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10 de janeiro de 2025Redação Paiquerê
Na quarta-feira (8), a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (SMOP) expediu autorização para a demolição do prédio conhecido como “Tijolinho”, local que nos últimos anos vinha sendo utilizado como abrigo para traficantes de entorpecentes, usuários de drogas e prostituição. O imóvel fica na região central da cidade, na esquina da avenida Arcebispo dom Geraldo Fernandes (Leste-Oeste) com a rua Ouro Preto, e possui 298,94 metros quadrados de edificação.
Por conta do terraço no alto do prédio, o local era um ponto estratégico para os traficantes, que tinham uma visão privilegiada dos arredores e, com isso, conseguiam visualizar quando a polícia estava por perto. O imóvel estava em situação de abandono, com muito lixo espalhado por todos os cômodos.
O prefeito Tiago Amaral parabenizou o secretário municipal de Obras e Pavimentação, Otávio Gomes, e os servidores municipais da SMOP, pelo comprometimento com o trabalho e pela capacidade em trazer resultados. Ele contou, em sua rede social, que a Prefeitura realizou, na última semana, três operações no local, por meio da operação Choque de Ordem.
“A Prefeitura estava pleiteando essa demolição há algum tempo e pedimos uma força-tarefa para resolver a situação neste emblemático local que, infelizmente, servia para prática de crimes, como tráfico e uso de drogas, e para perturbação da ordem na cidade. Agora isso é coisa do passado, pois o prédio será demolido”, afirmou Amaral.
A demolição do imóvel é de responsabilidade do proprietário, assim como os custos com a execução. A Prefeitura ainda não possui um parecer sobre a data da demolição, mas é de conhecimento que o proprietário já está buscando empresas certificadas para demolir o prédio, por isso a estimativa é que isso ocorra nas próximas semanas. A expectativa é que antigo “mocó” se torne um novo empreendimento, proporcionando desenvolvimento para a região e diminuição da criminalidade.
O secretário de Obras, Otávio Gomes, enfatizou que a secretaria teve um papel fundamental na emissão deste alvará de demolição, devido à urgência do caso, por conta de questões de insalubridade e saúde. “A demolição não havia sido feita ainda porque existia uma pendência documental. Agora, a Procuradoria-Geral nos deu um parecer favorável para que pudéssemos emitir este alvará de demolição. Isso só foi possível por conta da integração entre as secretarias. Nós temos um diálogo muito bom, priorizamos isso, justamente para podermos agilizar os processos internamente na Prefeitura”, apontou.
Com Ncom