Pesquisa do Ipardes mostra alta no custo dos alimentos
12 de junho de 2024Pablo volta aos treinos e pode ser novidade do Londrina contra o São José-RS
12 de junho de 2024Guilherme Lima
Redação Paiquerê
Em Cornélio Procópio, um professor da rede estadual de 42 anos, foi afastado cautelarmente das funções, após determinação judicial. A medida ocorreu após denúncia feita pelo Ministério Público do Paraná por assédio sexual contra uma aluna de 15 anos, inicialmente com base nas informações de uma mãe de aluna.
Segundo a ação penal, o denunciado enviou por meio de rede social diversas mensagens de conotação sexual explícita para a adolescente e também teria feito o mesmo a outras alunas. A direção da escola relata nos autos ter sido procurada ainda por outras estudantes que noticiaram comportamento inadequado do docente em sala de aula, como falar muitos palavrões e fazer comentários de conotação sexual.
A suspensão parcial do exercício das funções do servidor envolve atividades que “envolvam contato direto com crianças e adolescentes (como aulas, cursos, atividades, incluindo-se aulas de música)”, como explicou o promotor Guilherme Frank da Silva Santos
A Justiça ainda proibiu o professor de manter contato, por qualquer meio, com a vítima, familiares e demais testemunhas do caso, bem como de se ausentar da comarca sem ordem judicial.
Na decisão liminar, o Juízo Criminal concluiu que “existe prova da materialidade e indícios de autoria em desfavor do denunciado, pois os elementos levantados durante a investigação policial dão conta da prática do crime de assédio sexual.
No mérito do processo, que tramita sob sigilo, o MP requer, além da condenação por assédio sexual, que o denunciado seja condenado a pagar uma indenização à vítima, em valor não inferir a R$ 60 mil.