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15 de novembro de 2024Redação Paiquerê
Foi preso na quarta-feira (13) no estado do Amapá, um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por estupro de vulnerável e outros crimes contra a dignidade sexual de adolescente. Ele é acusado de fazer com que uma adolescente de 12 anos praticasse atos libidinosos e os registrasse por meio de vídeos e fotos. A ação penal, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Cornélio Procópio – município de residência da vítima – já foi recebida pelo Judiciário e tramita, sob sigilo, na Vara Criminal de Cornélio Procópio.
De acordo com as investigações, o réu conheceu a menina em uma rede social (Kwai) e manteve com ela contato de forma a manipulá-la. Ele dizia que desejava ser seu namorado, que residia em São Paulo, que tinha 14 anos – quando na verdade tinha 23 – e que desejava conhecer seus familiares, entre outras falsas promessas, todas com o intento de ganhar a confiança da vítima e viabilizar a prática dos crimes sexuais.
A partir disso, em conversas por aplicativo de mensagem (whatsapp), ele controlava a adolescente para que esta praticasse atos libidinosos, gravasse-os e enviasse-os a ele. Foram identificadas 24 cenas pornográficas dirigidas pelo abusador e executadas pela vítima. Ele também a induziu, por duas vezes, a presenciar atos obscenos, enviando a ela vídeos com conteúdo pornográfico. Os crimes somente foram descobertos quando a irmã da vítima localizou o conteúdo criminoso no celular da adolescente e comunicou os fatos ao Conselho Tutelar que, por sua vez, acionou as autoridades policiais.
Prisão e indenização
A ordem de prisão foi cumprida a partir de interlocuções entre a Delegacia da Mulher de Cornélio Procópio e Delegacia de Crimes Contra a Mulher de Santana, município do Amapá, com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Santana, onde se encontrava o denunciado. Além da condenação pelos crimes sexuais praticados por meio virtual, a Promotoria de Justiça requer na denúncia que seja fixado valor mínimo de R$ 100 mil a título de reparação pelos danos morais causados à vítima.
Com MPPR