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17 de dezembro de 2024Redação Paiquerê
Nesta quarta-feira (18), o projeto artístico Bipolaridade, (des)caminhos para corpas errantes e o Serviço de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços (PSC) realizarão uma roda de conversa sobre o processo de criação do espetáculo performático que aborda artisticamente o transtorno da bipolaridade. Com início às 13h30, a atividade acontecerá na R. Raposo Tavares, 828, de forma gratuita e aberta ao público a partir de 16 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o transtorno bipolar (TAB) é uma doença caracterizada por alterações de humor, energia e atividade, e que pode afetar a capacidade de realizar tarefas do dia a dia. Segundo dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), a bipolaridade afeta cerca de 140 milhões de pessoas no mundo todo e em torno de 2,5% da população brasileira.
Neste cenário, o encontro buscará refletir, trocar experiências e explorar como a arte pode contribuir para a compreensão e o enfrentamento dos desafios da saúde mental, criando espaços de acolhimento e transformação.
A organizadora da atividade, Larissa Alvanhan, destacou que, através das vivências das pessoas e coletivas das atrizes performers, o transtorno pode ser traduzido artisticamente na performance que contou com quatro apresentações seguidas de rodas de conversas no ano de 2024.
“Em todas as apresentações, seguidas das rodas de conversa, tivemos falas bastante importantes do público, o que mostra a importância da troca de conhecimento e vivências desse transtorno! Observamos o quanto a arte é importante para essas trocas”, apontou Alvanhan.
Mesclando performance e conscientização, a intenção é desmistificar estereótipos e acolher as pessoas que lidam com a doença. “São vários os caminhos e enfrentamentos do transtorno. É importante compreender que embora o processo seja semelhante, ele não é igual para todos que vivenciam a doença. Cada pessoa bipolar tem seu próprio caminho de enfrentamento e vivências de sua bipolaridade”, frisou a organizadora. “O propósito é tocar as pessoas para o cuidado, aceitação e respeito para com outras pessoas, além do conhecimento desse transtorno”.
Com Ncom