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O projeto Paraná Monitorado, da Polícia Penal do Paraná (PPPR), estará em Londrina, e em Cambé e Arapongas até o dia 19 para regularizar e fazer a manutenção de tornozeleiras eletrônicas de monitorados. As equipes técnica e social, com policiais, psicólogos, assistentes sociais e advogados, realizam atendimento com monitorados notificados previamente e com aqueles que comparecem ao local.
“A Polícia Penal do Paraná tem hoje a maior unidade penal virtual do país, com 17 mil pessoas sob monitoração eletrônica. E pensando nas cidades que não possuem postos de atendimento, vimos a necessidade de iniciar o projeto de unidade móvel de monitoração eletrônica, que é uma inovação. O Paraná possui a primeira unidade móvel especializada na fiscalização e orientação de pessoas monitoradas. Todo esse atendimento de apoio é prestado garantindo a execução da pena adequada dessas pessoas”, pontuou o Diretor de Monitoração Eletrônica, Cláudio Xavier.
A operação utiliza a Unidade Móvel da Divisão de Monitoração Eletrônica e vem sendo executada desde abril. Diversos municípios receberam o Paraná Monitorado já no início do projeto, como Umuarama e Guaíra, nas quais foram atendidas 11 e 24 pessoas nas praças da cidade, respectivamente. Já Guarapuava, recebeu a equipe no Parque do Lago, onde foram atendidos 32 monitorados.
Em Maio, em cidades como Jacarezinho, Maringá, Sarandi e Colorado, foram efetuados 18 atendimentos, em Toledo e Cascavel, 15. Em julho, Cascavel participou mais uma vez da ação, na qual 25 pessoas foram atendidas e um mandado de prisão cumprido. E, nesta semana, pela primeira vez na região de Londrina.
“Londrina vive um momento ímpar na monitoração com essa parceria com o Paraná Monitorado. Agradeço por isso a todos os colaboradores da Polícia Penal, que dão o seu melhor e se especializam cada vez mais. Obrigado também à participação da Guarda Municipal, a integração entre as forças é fundamental para a Segurança Pública do Paraná”, afirmou o diretor da regional administrativa da PPPR de Londrina, Élcio Martins Basdão.
A policial penal que atua na operação, Heloísa Cadioli Panchoni, explica como funciona a seleção dos monitorados e destaca a importância do projeto. “Notificamos os monitorados que estão com possíveis violações, como fim de bateria, área de inclusão, etc, para fazer o atendimento técnico e encaminhamos, se necessário, para o Núcleo de Atendimento à Pessoa com Monitoração Eletrônica (NUPEM), que orienta juridicamente e também faz atendimento social. Com isso, além de manter o sistema regularizado, também prevemos a ressocialização dessas pessoas, diminuindo a chance de reincidência no crime”, afirmou.
UNIDADE MÓVEL
A unidade móvel da Divisão de Monitoração Eletrônica é um automóvel totalmente estruturado internamente com sistema virtual, computadores, televisores de alta definição, impressora e sistema de refrigeração. Foi adquirida no fim de 2023 com o objetivo de levar atendimento às regiões que não possuem Postos Avançados de Monitoração (PAM).
Contudo, o Paraná dispõe de 22 unidades de atendimento presencial. Nesses locais também são realizados manutenção e inspeção de tornozeleira eletrônica (troca de bateria ou de aparelho), atendimento presencial, telefônico e online, além dos encaminhamentos e assistência através do Núcleo de Atendimento à Pessoa Monitorada (Nupem).
Com AEN