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Em medida que visa garantir a segurança da população com uso de tecnologia de ponta e gestão inteligente, a Londrina Iluminação vai gerenciar o projeto de implantação e manutenção dos novos modelos de postes eletrônicos de segurança na cidade, conhecidos como totens.
Dos 12 equipamentos atualmente instalados no município, a Secretaria de Defesa Social desativou dois – um em frente ao Anfiteatro do Zerão, no centro, e outro localizado no Espaço CEU do Jardim Santa Rita, na zona oeste –, que serão substituídos por novos modelos que estão em fase final de testes.
Com recursos de tecnologia avançada, esses equipamentos terão reconhecimento facial e reconhecimento de placas de veículos em visão 360 graus, permitindo a captura de imagens com maior amplitude e precisão.
Conforme os dados de acionamento dos atuais totens de segurança em operação, coletados pela central de monitoramento da Guarda Municipal, nos últimos 100 dias os 12 dispositivos foram acionados 15 vezes, sendo que seis eram trotes e os outros sete não geraram eficiência para a guarda municipal.
Um exemplo de ineficiência é o totem instalado em frente ao Zerão, já removido. O equipamento não conseguiu detectar ações relacionadas a uso de substâncias ilícitas embaixo do totem e de tráfico de drogas a apenas 30 metros de distância. As prisões dos envolvidos ocorreram por operações de inteligência da Guarda Municipal.
EFICIÊNCIA
O presidente da Londrina Iluminação, Renan Salvador, destaca que o atual modelo dos totens “não atingiu o objetivo proposto” e que o propósito da implantação dos novos equipamentos é aumentar a eficiência dos serviços de videomonitoramento. A medida contempla a visão da atual gestão do prefeito Tiago Amaral de implantar projetos de cidade inteligente com atuação integrada entre as secretarias e companhias municipais, incluindo também a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento (CTD).
“Entendemos que o modelo atual dos totens não atingiu o objetivo proposto. Vamos gerar eficiência no monitoramento da cidade e o totem de segurança não é um projeto isolado. Temos projetos de videomonitoramento em conjunto, como o TOR, que são as Torres de Observação Rural, e outros pontos de monitoramento da cidade que vão envolver esse projeto macro de cidade inteligente”, pontua.
“É importante frisar para a população que nós desativamos os totens para colocar dois outros novos modelos, eles não foram simplesmente retirados, e a gestão do prefeito Tiago Amaral trabalha em cima de dados para tomar suas decisões. O prefeito deu uma missão a seus secretários e presidentes de companhias para olharmos os contratos com atenção para que possamos gerar eficiência, e é o que estamos fazendo agora”, complementa Renan Salvador.
NOVOS PONTOS
O secretário de Defesa Social, Felipe Juliani, explica que os novos totens poderão ser instalados em locais mais estratégicos, de modo a aproveitar a tecnologia utilizada e evitar que sejam subutilizados.
“A substituição por novos equipamentos abre espaço para que a gente redesenhe onde eles deverão estar. No ponto do Zerão, por exemplo, talvez a relocação dele para uma área mais abaixo nos permita fazer um monitoramento mais amplo no entorno do anfiteatro. Assim como colocá-los em pontos onde a gente possa fazer o reconhecimento facial e a leitura de placas de veículos”, exemplifica.
“Na visão da Guarda Municipal, a função dos totens tem que ir além de um monitoramento, as câmeras têm que ser funcionais. Essa otimização do equipamento e a personalização de cada totem são necessárias”, reforça Juliani.
Os novos modelos de totens estão sendo testados pela Londrina Iluminação e Secretaria de Defesa Social para que possam ser validados, e, comprovada a eficiência, seja feito o contrato.
O atual contrato de locação firmado em junho de 2023 entre a CTD e uma terceirizada vence em junho deste ano. Até lá, os totens atuais seguem em operação. O valor anual é de R$ 2,4 milhões, totalizando mais de R$ 7 milhões em 36 meses. Os dois totens que serão substituídos nos próximos dias atendem a legislação vigente de supressão de até 25% dos equipamentos.
MODERNIZAÇÃO
O presidente da Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento, Roberto Moreira, explica que a tecnologia a ser aplicada vai ao encontro do que tem sido usado de mais moderno na gestão de segurança pública.
“Uma das referências é o programa Smart Sampa, adotado pela Prefeitura de São Paulo. Eles usam inclusive recursos de Inteligência Artificial para identificar quem tem problemas com a justiça, criando um cercamento digital”.
Com Ncom