Tribunal do Júri condena réu por matar uma pessoa e tentar matar outra após discussão em bar; veja tempo de pena
23 de julho de 2024Convenções partidárias passam a definir candidatos à prefeitura de Londrina
23 de julho de 2024Edson Ferreira
Redação Paiquerê
O Ministério da Educação se reuniu na semana passada com o Conselho Nacional de Secretários de Educação para debater o futuro do ensino médio no Brasil. O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância da participação conjunta da União, dos estados e dos municípios no processo.
Vão ser criados dois grupos técnicos de trabalho; o primeiro será voltado à revisão das diretrizes curriculares nacionais, enquanto o segundo vai debater as diretrizes para a implementação de itinerários formativos, as matérias que os estudantes escolhem.
O conselheiro do Conselho estadual de Educação e presidente da câmara do ensino médio e da eduvação profissional, professor Oscar Alves, explicou que houve profundas mudanças neste recente projeto aprovado daquele elaborado em 2017.
Ao relembrar o início da discussão, há sete anos, ele lembrou que havia muita evasão escolar, em grande parte por jovens que saíam da escola para trabalhar.
Para tentar resolver o problema e melhorar o desempenho do ensino médio, o governo federal na época realizou seminário com a presença de educadores do país e do exterior. Segundo o professor Oscar Alves, o único paranaense a participar daquele encontro, houve o início de uma grande reforma na educação.
Uma das mudanças foi a unificação da carga horária, que passou de 2,4 mil horas nos três anos do ensino médio, para 3 mil horas.
Segundo o professor Oscar Alves, a mudança de governo resultou na alteração da proposta inicial.
Ele disse que a carga de 3 mil horas permite ao estudante escolher os conteúdos de aprofundamento que entender melhor, inclusive, optar por formação técnica.
Segundo o professor Oscar Alves, a recente proposta aprovada na Câmara promoveu a redução do interesse nos cursos técnicos, na medida em que aumentou a carga horária nessa modalidade.
No último dia 9 de julho, o Congresso aprovou um novo texto para o Ensino Médio, que está sendo chamado de a “reforma da Reforma que havia sido feita em 2017.”