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25 de julho de 2024Edson Ferreira
Redação Paiquerê
A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) registrou 31 óbitos nas ruas da cidade de janeiro até o dia 11 de julho. Neste período, Londrina registrou 1.685 sinistros de trânsito, sendo que 1.280 envolveram motocicletas. E das 31 mortes, 16 foram de motociclistas e 11 ocorreram em decorrência de atropelamentos.
Não estão contabilizados os óbitos registrados nesta semana, na cidade, em ocorrências que também envolveram motociclistas.
A reportagem questionou a companhia quais medidas podem ser adotadas para reduzir os índices de letalidade no trânsito. A CMTU afirmou, em nota, que possui uma Coordenadoria de Educação no Trânsito, com ações constantes de conscientização.
As atividades são intensificadas durante o Maio Amarelo e a Semana Nacional de Trânsito, mas acontecem o ano todo. Segundo a nota, a CMTU também oferece um curso de pilotagem defensiva para motociclistas, com as inscrições abertas constantemente.
A capacitação é oferecida quando o número de inscritos possibilita a formação de novas turmas, e tem 4 horas de duração nas modalidades teórica e prática.
Entre os conteúdos abordados estão:
• Pilotando de Forma Segura;
• Pilotagem nas Curvas;
• Frenagem;
• Uso dos Equipamentos de Proteção;
• Inspeção e Manutenção Preventiva;
• Passageiros;
• Evitando Pontos Cegos;
• e Infrações de trânsito.
Para repercutir o assunto, a reportagem da Paiquerê 91,7 procurou a Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autônomos do Brasil.
O presidente da entidade, Edgar Francisco da Silva, presidente da associação, confirmou que uma das medidas a curto prazo seria atualizar a formação dos condutores.
Direto da cidade de São Paulo, onde ele trabalha com a sua motocicleta há 23 anos, Edgar afirmou que os profissionais estão esgotados com excesso de trabalho e ganho reduzido.
O presidente da Associação dos Motofretistas de Aplicativos e Autonomos do Brasil, Edgar Francisco da Silva, disse ainda que as multinacionais que mantém os aplicativos devem dividir mais a parcela dos lucros que têm no país, com os entregadores.
A associação também questiona os números apresentados por uma das plataformas, que fala em média de 4 sinistros por dia, envolvendo os motocicletas.
Segundo Edgar, esse número é no mínimo 30% maior.