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31 de julho de 2024Bruno Cardial
Redação Paiquerê
Terça feira, 30 de julho de 2024, dia histórico pro Brasil, não tem como não falarmos da ginastica artística, que pela primeira vez trouxe medalhas na final por equipes. Final esperada principalmente pela disputa de Rebeca Andrade e Simone Biles.
A modalidade sempre foi uma das mais importantes da ginástica artística nos Jogos Olímpicos, coroando as melhores escolas da modalidade do mundo. No início, quem dominava a disputa era o bloco soviético, com URSS, Tchescolováquia, Hungira, Romênia e Alemanha Oriental. Após o fim da guerra fria, Estados Unidos, Rússia, Romênia e China formaram uma espécie de G4 da ginástica, sempre se revezando no pódio. Mas nos últimos anos, mais países tem conseguido chegar na zona de medalhas, com Itália e Brasil entrando no seleto grupo de países medalhistas olímpicos da prova.
Desde o ano passado, quando o Brasil conseguiu a medalha de prata na final por equipes do Campeonato Mundial, Jade Barbosa vem sempre salientando que esse tipo de resultado mostra como o Brasil conseguiu construir sua escola de ginástica. E o resultado em Paris é a grande cereja do bolo.
Em Paris, Jade Barbosa é a atleta mais velha competindo na ginástica artística feminina. E ela é um nome que passou por todo esse processo de construção. No começo do século, Jade era uma jovem promessa no meio de estrelas como Daiane dos Santos, Daniele Hypólito e Laís Souza. Agora, ela é uma espécie de líder do grupo, conseguindo ser resiliente ao longo de umas séries de lesões e se adaptando à evolução da ginástica artística e às mudanças do código de pontuação.
Desde o ciclo olímpico da Rio-2016, já sabia-se que essa geração de Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Lorrane Oliveira poderiam conquistar esse tipo de resultado. Ele não veio na Olimpíada no Brasil e bateu na trave no Mundial de 2018. Mas elas, assim como Jade, superaram lesões para chegar em Paris e conseguir o melhor resultado do país na competição. Julia Soares, a paranaense, curitibana, caçula do grupo, representa a renovação. Com apenas 18 anos, ela mostra a continuidade do trabalho iniciado há mais de 20 anos para fazer o Brasil virar uma potência na ginástica.
A gente também sabe que Rebeca Andrade é uma ginasta espetacular e inspira novas atletas.
Fechamos ontem, com o bronze da ginástia artística na 22ª posição no quadro de medalhas. Japão, China e Austrália continuam nas 3.primeiras posições.
Ao fim do dia teve o basquete, em partida válida pela fase de grupos. O basquete masculino do Brasil sofreu sua segunda derrota na competição. A equipe foi superada pela Alemanha, atual campeã mundial, pelo placar de 86 a 73. Na próxima sexta-feira (2), às 6h (horário de Brasília), a seleção brasileira encerra sua campanha na fase inicial contra o Japão.
As classificações vieram pras próximas fases no tiro com arco masculino e feminino, canoagem slalom e natação.
E mais uma alegria com Wanderley Pereira que foi o primeiro entre os brasileiros a subir no ringue na sessão da tarde de Paris. O vice-campeão mundial não teve dificuldades contra o adversário. Dos 3 da luta de ontem o unico que ganhou. Vitória foi por 5 a 0 e vaga garantida nas quartas de final.
Assim como na terça-feira, a agenda desta quarta-feira, 31 de julho, também deve agitar o nosso dia com mais disputas de pódio. Temos Brasil na final do BMX, triatlo feminino e masculino, vôlei masculino em partida decisiva, canoagem slalom e Bia Ferreira. Também vamos falar de remo, hipismo, vela, vôlei de praia, natação, e ginástica artística masculina.
Vela – 9h45
Ciclismo BMX Freestyle: final – 10h30
Canoagem slalom individual feminino: Ana Sátila – 11h
Judô masculino: Rafael Macedo – 10h30
Futebol feminino: Brasil x Espanha – 12h
Ginástica artística individual geral masculina: Diogo Soares – Final – 12h30
Canoagem slalom individual feminino: final – 15h
Vôlei de praia masculino – 15h30
Natação: 2000m borboleta, 100m livre masculino e 1500m livre feminino: finais – 15h
Boxe feminino – 17h