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17 de maio de 2024Redação Paiquerê
Na quinta-feira (16), o Governo do Paraná, por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), publicou o edital para contratação dos estudos preliminares e anteprojeto do futuro Terminal Metropolitano de Londrina. A unidade será construída em um terreno de 12 mil m2 que fica na Avenida Leste-Oeste, em frente ao Terminal Urbano da cidade. O Governo adquiriu a área, que foi sede da antiga Companhia Intercontinental de Café, pelo valor de R$ 19 milhões.
Com valor máximo de até R$ 1.059.459,52, a licitação receberá propostas das empresas interessadas até as 14h do dia 10 de julho, quando será realizada a abertura dos envelopes. O prazo de execução do contrato será de oito meses, contados a partir da data estabelecida na Ordem de Serviço.
Entre outros elementos, o estudo vai apontar prognósticos de demolição, terraplanagem, fundação, drenagem, estrutura elétrica, pavimentação, paisagismo e sinalização. Também incluirá a concepção arquitetônica do Terminal e das soluções estruturais que resultem em uma metodologia construtiva econômica, sustentável e de rápida execução.
Além disso, o trabalho abrangerá a região e suas demandas de serviços, lojas e comércios que podem ser atendidas pelo futuro terminal. A partir disso, irá determinar as áreas a serem projetadas na estrutura para atender a demanda. A contratação do projeto executivo e da obra em si deve ocorrer em 2025, e a entrada do terminal em funcionamento está prevista para 2026. Todos os recursos destinados à iniciativa serão provenientes do Governo do Estado.
No total, a nova estrutura deverá beneficiar, diretamente, cerca de 50 mil pessoas que se deslocam todos os dias entre Londrina e Cambé, Ibiporã, Rolândia, Jataizinho, Bela Vista do Paraíso e Sertanópolis, entre outros municípios.
Na quinta, o presidente da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), Gilson Santos, participou de uma série de reuniões na Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) (saiba mais abaixo).
Na ocasião, Santos destacou que uma das prioridades do projeto será a conexão entre os terminais urbano e metropolitano, para beneficiar os cidadãos que precisam transitar entre os dois espaços. Uma das soluções estudadas nesse sentido é a possível construção de uma passarela elevada.
“Vamos analisar quais linhas passarão por esse terminal, quantas plataformas ele terá e quais tipos de serviços ele pode oferecer para favorecer a vida do usuário. A gente sabe que quem utiliza ônibus está com a sua vida corrida, e às vezes não tem tempo de ir a uma farmácia, a um estabelecimento de comércio ou até mesmo a uma unidade de serviço público. Então, queremos entender como a gente pode aproveitar esse espaço para além da questão do transporte coletivo. Destaco aqui que formamos um grupo de trabalho que envolve a Prefeitura de Londrina e o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul), e que vai acompanhar todo esse processo”, afirmou o presidente da Amep.
Segundo o diretor-presidente do Ippul, Gilmar Domingues, o novo terminal metropolitano contribuirá grandemente para a melhoria do transporte coletivo de Londrina e região. “É um projeto que trará mais conforto e segurança para a população, que atualmente não tem uma estrutura adequada para aguardar os ônibus metropolitanos para seus deslocamentos, considerando que os pontos de ônibus ficam do lado externo do Terminal Urbano. Investir no transporte coletivo é necessário por várias razões, e proporciona benefícios sociais, econômicos e ambientais”, disse.
Também esteve presente às atividades o prefeito de Arapongas e presidente da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), Sérgio Onofre. Ele destacou que o novo terminal proporcionará grandes benefícios a Londrina e aos municípios da região metropolitana. “Isso vai agilizar o transporte coletivo, e incentivar as pessoas a utilizá-lo com mais frequência, ao invés de se locomover somente de carro. Também vai beneficiar a economia da região, ao facilitar o transporte dos trabalhadores entre os diferentes municípios”, salientou Onofre.
Outras pautas
Ainda na tarde de hoje, representantes da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) reuniram-se com os prefeitos integrantes da Amepar para apresentar o Programa de Regularização Fundiária Escritura na Mão.
Através dessa iniciativa do Governo do Estado, os municípios interessados indicam áreas que pretendem regularizar. Após esta etapa, a Cohapar realiza uma licitação para contratação de empresas especializadas para realizarem os serviços, sendo que os recursos para pagamento das empresas são oriundos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Estiveram presentes à atividade o diretor-presidente da Cohab Londrina, Edimilson Salles, o diretor de Regularização Fundiária da Cohapar, Álvaro José Cabrini, e o Superintendente Geral de Apoio aos Municípios da Casa Civil do Governo do Estado, Júnior Weiller.
Outra discussão teve como foco o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (PDUI) da Região Metropolitana de Londrina (RML), que busca orientar o planejamento e a gestão da região de forma integrada, guiado pelos aspectos de uso do solo, mobilidade e meio ambiente.
Coordenado por uma empresa contratada pelo Governo do Estado, o processo de elaboração do plano abrangeu diversas reuniões, audiências públicas e oficinas em todas as cidades da região metropolitana de Londrina, que atualmente é composta por 25 municípios.
Agora, a iniciativa encaminha-se para a sua conclusão, e seus participantes, incluindo os prefeitos da região metropolitana, estão efetuando a revisão e diagnóstico do que foi discutido anteriormente. O objetivo é que, até o fim do ano, o Governo possa definir a nova configuração da RML, que poderá inclusive sofrer alterações relativas ao número de municípios que a compõem.
Com Ncom