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11 de julho de 2024Lino Ramos
Redação Paiquerê
O Paraná registrou no primeiro semestre deste ano aproximadamente 500 acidentes envolvendo picadas de serpentes. Ao longo de 2023, foram 938 acidentes em todo estado do Paraná, como mostram os dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, do Ministério da Saúde.
Para dar suporte aos pacientes, a Secretaria Estadual de Saúde mantém aproximadamente 350 serpentes no Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos, o CPPI. Dessas, 270 serpentes peçonhentas são para a produção do soro, que neutraliza a ação do veneno de serpentes da família das jararacas.
Somente este ano foram produzidos 300 litros de plasma, matéria-prima do soro utilizado em casos em que há acidente com serpentes, quando o paciente apresenta risco de vida.
O CPPI é conhecido nacionalmente por desenvolver antígenos, antisoros e insumos para auxílio diagnóstico, veneno padrão de animais peçonhentos e animais de laboratório.
O tratamento eficaz contra esses envenenamentos só é possível utilizando imunoglobulinas, ou seja, anticorpos, que são específicos contra as proteínas existentes no veneno. Essas imunoglobulinas inativam e bloqueiam a ação das proteínas, impedindo que atuem no corpo da vítima.
De acordo com a bióloga da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, Juliana Cequinel, em caso de acidente o paciente deve procurar um serviço de saúde o quanto antes.
O CPPI é um dos laboratórios do Estado, e está entre os quatros principais produtores de soros de uso humano distribuídos ao SUS. O laboratório é gerenciado pela Fundação Estatal de Atenção em Saúde do Paraná desde 2016.