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21 de outubro de 2024Guilherme Lima
Redação Paiquerê
O vereador Emanoel Gomes, que é o presidente da Câmara, protocolou o projeto de lei que visa instituir a tarifa zero no transporte coletivo de Londrina.
A matéria está na tramitação interna das comissões e iria para a discussão nas comissões temáticas da casa de leis.
Contudo, o parlamentar informa que, devido a questão eleitoral e a mudança no executivo municipal que ocorrerá a partir de janeiro, ele disse que suspendeu a tramitação e vai retomar a discussão da matéria somente no ano que vem:
Como Emanoel Gomes foi reeleito vereador, ele tem esse prerrogativa de suspender e depois retomar a tramitação dessa pauta.
O presidente da Casa conta que para o começo do ano, haverá a instituição de uma Frente Parlamentar, com a participação de vereadores e da sociedade, para discutir a matéria. E ainda será marcada uma audiência pública para ouvir de especialistas e a população sobre a gratuidade no transporte coletivo.
O vereador detalha que se o projeto de lei que institui a gratuidade da tarifa do transporte coletivo, para todas as pessoas, for aprovado, o comércio da cidade ganharia, além de reduzir a circulação de carros.
O presidente da Câmara informa que seria criado um Fundo de Transportes para custear a gratuidade do transporte coletivo em Londrina. E haveria diversas maneiras de se conseguir verbas para assegurar esse benefício.
Além disso, ele projeta que o governo federal e o governo estadual possam ajudar a Prefeitura a subsidiar a passagem. Também o vereador acredita que o empresariado local, que já compra vale transporte para seus colaboradores, ajudaria a garantir a gratuidade universal no transporte coletivo em Londrina, pois a cidade tem cerca de 158 mil trabalhadores formais.
Além disso, Gomes detalha que cerca de 46 mil londrinenses usam diariamente o transporte coletivo.
A reportagem da Paiquerê 91.7 procurou a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) que é quem faz a gestão do transporte coletivo na cidade. Contudo, a assessoria de imprensa informa que a companhia não recebeu a minuta do projeto de lei. Por isso, não tem como se manifestar sem ter o conhecimento sobre a matéria.