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22 de novembro de 2024Redação Paiquerê
Neste sábado (23), o Instituto Não Me Esqueças convida para a exibição do filme “Ainda Estou Aqui” às 17h40 no Espaço Villa Rica (Rua Piauí, 211, Centro). O filme, dirigido por Walter Salles Jr., retrata a luta incansável de Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, após o desaparecimento de seu marido, o deputado Rubens Paiva (Selton Mello), nos anos mais sombrios da ditadura militar brasileira. Os ingressos para o evento custam R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira) e podem ser adquiridos on-line ou na bilheteria do Villa Rica. Às 20h, após a exibição do filme, o público poderá participar de um bate-papo sobre os aspectos políticos e históricos do longa, mas também sobre como a inclusão se entrelaça com a experiência de viver com demência.
A obra destaca a história de Eunice que, determinada a fazer justiça, se formou advogada aos 48 anos de idade e tornou-se uma grande defensora dos direitos humanos. Ela viveu 15 anos com a doença de Alzheimer, fase que é mostrada no fim do filme, em cenas interpretadas por Fernanda Montenegro. A narrativa transforma esta história pessoal em uma reflexão universal.
O professor André Lopes Ferreira, do Curso de História da Universidade Estadual de Londrina, fará uma análise do contexto político e histórico do Brasil retratado no filme. A fundadora do Instituto Não Me Esqueças, Elaine Mateus, vai falar sobre inclusão sob a ótica do envelhecimento e das demências, promovendo um diálogo entre história, política e saúde. Embora o Alzheimer não seja o foco central do filme, a discussão proposta ilumina um ponto comum, pois tanto as histórias políticas quanto as de pessoas que convivem com demências frequentemente enfrentam o apagamento e a invisibilidade.
“O Instituto, mensalmente, organiza sessões de cinema, como oportunidade de interação e reflexão para as famílias que participam de nossos programas. Não podemos deixar de aproveitar essa oportunidade que o cinema brasileiro está nos dando de refletir sobre como uma sociedade pode ser mais digna e inclusiva, seja na preservação da memória coletiva ou no acolhimento das individualidades comprometidas por condições como o Alzheimer. É a arte abrindo caminho para conversas importantes sobre história e saúde, oferecendo ao público oportunidade de ampliar seu olhar sobre questões fundamentais”, comenta Elaine Mateus.
Sobre o Instituto Não Me Esqueças
Fundado em 2017, o Instituto integra a Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz) e é reconhecido como uma Instituição Amiga da Pessoa Idosa, comprometido com os direitos e o bem-estar das pessoas que vivem com demências.
O Instituto Não Me Esqueças possui Termo de Colaboração com a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal do Idoso (SMI). Através dessa parceria, é feito o repasse de recursos que viabilizam a realização do Programa de Cuidado e Apoio a Pessoas com Alzheimer (CAPAz).
Com Ncom