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31 de janeiro de 2025Redação Paiquerê
Cerca de 70 pessoas entre representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) da causa animal, protetores independentes e inscritos no CadÚnico estiveram na quinta-feira (30) na sede da Diretoria de Bem-Estar Animal da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), na região leste de Londrina, para receber os repasses do Banco Municipal de Rações relativos a janeiro. Na oportunidade, foram distribuídos aproximadamente 800 kg de alimento para cães e 600 kg para gatos. Com a conclusão das entregas, o serviço alcançou a marca de 12 toneladas ofertadas no mês.
O fornecimento integra a Política Pública de Proteção e Defesa dos Animais em Londrina, gerenciada pela CMTU desde abril de 2024. O serviço fechou o calendário passado com o saldo de 139.420 kg de ração compartilhados, sendo 92.380 kg destinados a cães e 47.040 kg a felinos. Atualmente, a ação contempla 2 ONGs, 230 protetores independentes e 370 famílias de baixa renda, que, juntos, atendem a uma população animal estimada em 5.500 cachorros e 4.500 gatos.
De acordo com o diretor de Operações e Bem-Estar Animal da CMTU, Álvaro Nascimento, as entregas ocorrem uma vez ao mês e levam em conta o cálculo de 7,5 kg de ração por cão e de 3,7 kg por gato. Trata-se de uma medida que visa auxiliar – e não custear integralmente – a alimentação dos bichinhos incluídos no programa.
A iniciativa é financiada com recursos da Prefeitura de Londrina, por meio do Fundo de Proteção aos Animais (FUPA), criado pela Lei nº 12.695/2018. Para as próximas entregas de 2025, a expectativa é que a verba para aquisição dos provimentos integre o Fundo de Urbanização de Londrina (FUL), administrado pela companhia.
Morador do conjunto Vivi Xavier, na zona norte, Osmar Severino, de 60 anos, é protetor independente há quase uma década. Sob sua guarda estão 15 cães e 3 gatos, que, desde que passaram a ser beneficiados pelo Banco Municipal de Rações, contam com uma nutrição muito mais completa e balanceada. “Faz uns dois anos que a gente recebe os repasses. Para nós foi uma ótima ideia, nos ajuda bastante e auxilia também os animais. Hoje, vou levar para casa 7 sacos”, contou animado.
A aposentada Belina de Souza, de 65 anos, mora na Vila Nova, na área central, e cuida sozinha dos cãezinhos Mel, Duda, Hanna, Laila e Spock. Inscrita no CadÚnico, ela dispõe do suporte do Município para a alimentação dos pets desde o ano passado. “Tem me ajudado muito, porque eu pago aluguel e moro só. Sou aposentada, mas Deus sabe que o valor do benefício não dá para muita coisa. Então, poder vir aqui receber esse alimento para mim é muito bom”, afirmou.
Cadastramento
Para pleitear o credenciamento junto ao Banco Municipal de Rações, os interessados precisam comparecer pessoalmente à sede da CMTU, na rua Professor João Cândido, nº 1213, Centro. No caso de cidadãos em situação de vulnerabilidade social, os itens exigidos durante o cadastro são documento com foto; comprovante de residência em Londrina e o número do CadÚnico.
Já os representantes de ONGs e os protetores independentes precisam apresentar somente documento com foto e comprovante de endereço. Após o preenchimento do formulário, a companhia organiza vistorias para a confirmação dos dados informados. Somente após as inspeções é que os interessados enquadrados nos critérios de seleção passam a ser beneficiários do programa, que recebe mensalmente cerca de 30 novos pedidos de inclusão.
Além do Banco Municipal de Rações, a Política Pública de Proteção e Defesa dos Animais em Londrina conta com o Castramóvel; a Unidade de Assistência e Bem-Estar Animal (UABA), na rua Prefeito Faria Lima; o SamuVet; o serviço de fiscalização contra maus tratos; o de recolhimento de animais mortos; o de captura de bichos de grande porte soltos em via pública e o de adoção de cães e gatos albergados.
Com Ncom